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segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Solitude
Enquanto as estrelam vagam no céu noturno
e o vento, entre as escuras copas das arvores, rodopia
eu lentamente distorço minhas frias características
em pesar, tristeza e angustia.
Eternamente em solidão..
Eternamente eu vejo, eternamente eu ouço,
eternamente eu cheiro, eternamente eu degusto
e para sempre sinto a solidão.
Nem voz, nem mãos frias podem me alcançar aqui
entre criaturas caídas que vagam em minha mente
e me convidam para dançar esta dança sombria.
Fria e desolada, minha alma torna-se cinza
e sozinha eu contemplo a noite sem fim
meus sonhos devastados jazem silenciosos e mortos
dentro dessas lágrimas escuras que eu derramo.
Então solitária eu permaneço nesse penhasco de torturas
ouvindo ecos cósmicos que me chamam
me pedem para abandonar essa vida esfalecida
e deixar essa mentira para então cumprimentar a noite
A noite sem fim.
A solidão, a vida solitária..
talvez eu devesse apenas acabar com tudo isso.
Eternamente em solidão.
Para sempre na solidão.
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