Pesquisar este blog

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Uma Vez Num Sonho ...




Outra vez você estava lá dançando nos meus sonhos
e eu sei que as vezes os sonhos não são só oque parecem.
Talvez eu já conhecesse você de algum outro lugar num passado distante.
Mais uma vez, eu vi você no meu sonho, você sorria e cantava
e eu observava enquanto aos poucos eu entendia que o brilho dos 
seus olhos eram de alguma forma mais do que familiar.
Talvez eu já o tenha amado antes do jeito como foi ontem no meu sonho.
Não tenha medo, apareça! Eu sei que eu já o conheço de algum lugar.
Eu não tenho medo, apareça!  E então iremos compreender ..
Existe o mal neste mundo, ódio e vingança ..
Mas eu conheço você, caminhamos juntos dentro dos meus sonhos,
e eu sei que as vezes as pessoas não são oque parecem.
Mas se eu conhecer você, eu sei oque acontecerá
Você me amará do mesmo jeito como foi uma vez no meu sonho.



*(Inspirado na música Once Upon A Dream, e no filme Maleficent)

terça-feira, 27 de maio de 2014

The Winter (O Inverno)




E então os dias passam, meses intermináveis de eterno pesar.
Com eles passam também as estações, as folhas caem
e o inverno finalmente chega.
E como é bonito o inverno, com suas frias mãos de escuridão.
Seus ventos gelados assopram através das cortinas e aqui
dentro o meu coração se torna tão frio.
Os ventos do sul assopram varrendo todos os dias sem fim,
todas aquelas horas no sol quando acreditava que minhas
lágrimas secariam para sempre. Ventos de inverno do lado de
fora, e aqui dentro, milhões de lágrimas caem  dos olhos e
centenas de desejos são sussurrados em vão sob cobertores
quentes e a alma tão fria quanto o coração.
Como é bonito o inverno, com suas mãos de tristeza e pesar.
A memória leva minha mente até o limite da inconsciência e
aqui o inverno leva as folhas para onde quer que elas devam ir.
As árvores são subjugadas pelo frio e elas sussurram e as vezes
em toda a minha dor é possível escutar suas vozes que lamentam.
E aqui no frio, no vento que apaga todas as velas, eu me escondo
da cruel luz do dia, do cruel calor dos mil sóis e da felicidade inexistente.
Tão lindo o frio desses dias, tão gélido sentimento e sepulcral silêncio
nessas noites onde morro congelada em minha cama, desvanecendo.
Como não amar o inverno? Todo um mundo de coisas frágeis.
Traz a memória de sonhos esculpidos em gelo, pegadas do passado
gravadas na neve, lembranças do dezembro perdidas apenas nas
recordações mais distantes de minha mente.
O inverno sussurra aos ouvidos, ele fala aos corações, quando
as luzes se apagam e o mundo se aquieta é possível ouvi-lo cantando.
Eu tento não me esquecer da importância do inverno que vive
dentro de mim, mas como milhões de estrelas noturnas que caem,
o inverno aos poucos vai morrendo ao apagar de cada vela.
Com o tempo ele se vai, deixando apenas medo e nenhuma esperança.