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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Quem Sou Eu?




Eu sou aquela que pouco viveu,
pouco demais para entender, menos ainda para fazer sentido.
Sou aquela que constantemente se renova, se modifica,
mas por nunca variar sempre continua a mesma,
ao cometer os mesmos velhos erros.
Eu sou aquela que muitas vezes acreditou,
que muito sonhou, e ainda mais se machucou.
Aquela que uma vez foi criança, que uma vez imaginou a vida
em cores vibrantes e entrelaçada num emaranhado de família e objetivos.
Sim eu sou essa pessoa, mas sou muito mais aquela que perdeu,
se desiludiu, sofreu, aquela que caiu e hoje tenta resgatar os pequenos pedaços
do coração que estão soltos ao vento.
Eu sou aquela que nada tem, que nada teve,
mas que acima de tudo muito quer, tudo sonha, tudo espera,
mesmo sabendo que  na verdade não existe esperança,
não existem sonhos, apenas ilusões.
Eu sou aquela que nada realmente realizou,
mas que ainda teima em lutar com o destino, se impondo
e tentando encontrar de alguma forma uma razão,
um motivo, um desejo de continuar.
Não é fácil se explicar, não é fácil colocar em palavras
um peito que dói e um coração que queima,
mais difícil ainda é fazer alguém compreender
que por de trás dessas palavras firmes existe um buraco vazio.
Não existe nada que eu poderia escrever
que faria alguém entender a minha vida.
Não existe boas desculpas ou falsos motivos para justificar
uma vida não vivida ou um sonho sonhado de forma errada.
No entanto estou aqui respondendo uma simples pergunta:
quem sou eu?
Será que algum dia eu saberei a resposta para essa questão?
Será que alguém sabe? O pouco que sei é que nada sei,
e ainda isso é duvidoso e confuso.
De forma poética eu diria que sou a lágrima que cai por meus olhos,
sou o fogo que queima meu coração, a dor em meu peito, e o eterno querer
que embora apenas me machuque, esta sempre presente.
Eu sou o medo, eu sou um emaranhado de "porquês".
Eu sou uma bagunça, eu sou a sombra.

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