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quarta-feira, 3 de abril de 2019

Minha Honra se Chama Lealdade




Estou fascinada com o Nazismo de novo. Não de uma forma produtiva, mas doentia.
E se não foi como dizem? E se...
Eu nem sei porque estou escrevendo isso, não faz nenhum sentido mesmo. Do que me importa o Nazismo? Eu deveria me preocupar com a minha própria vida. Mas isso significaria pensar nela e isso é tudo o que eu não quero fazer.
É mais fácil pensar em Hitler, é mais bonito idealizar o romance de um oficial da SS com uma voluntaria brasileira. É um romance que ninguém gostaria de ler, além de mim.
Cada pagina que escrevo eu releio e releio e releio como se o ato de ler fosse suficiente para me sugar para dentro da história que inventei. Porque é mais fácil viver um romance improvável durante a segunda guerra mundial do que enfrentar a minha realidade.
É tudo culpa do Rammstein, é tudo culpa da idealização do alemão perfeito, do homem, do amor, é culpa de tudo e de todos menos minha.
Eu não tenho mais certeza do que estou fazendo, cada dia que passa perco mais a noção da realidade. Estou enlouquecendo presa dentro de uma mente que se recusa a enlouquecer, a vida me parece difícil demais e eu não consigo pensar em uma saída que não seja aquela saída. Eu falo e escrevo basicamente sempre a mesma coisa porque tudo tem se resumido a meu desejo de deixar esse mundo e o medo da dor de fazê-lo. Eu só queria que tudo parasse.
É mais fácil pensar que existe um plano de Deus para mim e que em algum momento as coisas vão começar a dar certo, mas a verdade é que deus não está nem aí para mim e que eu estou mais perdida do que qualquer um possa  imaginar. Perdida além de qualquer solução. Estou completamente louca, mas nunca louca o suficiente para me justificar.
E agora tudo se resume em Nazismo, e cada dia é uma coisa, mas agora é Nazismo e eu não consigo pensar em outra coisa. Eu queria estar lá para ver, deixar de apenas ler sobre a historia, mas poder presenciar, ver com meus próprios olhos as verdades ocultas sobre as quais ninguém quer falar a respeito. Mas do que tudo isso me importa? Não importa, mas eu continuo pensando a respeito. Me distrai da minha realidade.
A minha realidade é um inferno. Eu prefiro morrer do que continuar vivendo essa realidade, mas morrer não é fácil, descobri isso há muito tempo.